O CAÇADOR DE BORBOLETAS
Sorridente, ao nascer do dia,
ele sai de casa com sua rede.
Vai caçar borboletas, mas fica preso
à frescura do rio que lhe mata a sede
ou ao encanto das flores do prado.
Vê tanta beleza à sua volta
que esquece a rede em qualquer lugar
e antes de caçar já foi caçado.
À noite, regressa a casa cansado
e estranhamente feliz
porque a sua caixa está vazia,
mas diz sempre, suspirando:
Que grande caçada e que belo dia!
Antes de entrar, limpa as botas
num tapete de compridos pêlos
e sacode, distraido,
as muitas borboletas de mil cores
que lhe pousaram nos ombros,
nos cabelos.
Álvaro Magalhães
"O reino perdido"
Sorridente, ao nascer do dia,
ele sai de casa com sua rede.
Vai caçar borboletas, mas fica preso
à frescura do rio que lhe mata a sede
ou ao encanto das flores do prado.
Vê tanta beleza à sua volta
que esquece a rede em qualquer lugar
e antes de caçar já foi caçado.
À noite, regressa a casa cansado
e estranhamente feliz
porque a sua caixa está vazia,
mas diz sempre, suspirando:
Que grande caçada e que belo dia!
Antes de entrar, limpa as botas
num tapete de compridos pêlos
e sacode, distraido,
as muitas borboletas de mil cores
que lhe pousaram nos ombros,
nos cabelos.
Álvaro Magalhães
"O reino perdido"
Oi guria ......adorei teu blog. Parabéns ! Também tenho um blog..... me senti 'parecida' contigo. Também sou guerreira! Muitos beijos
ResponderExcluirMarga Weber